segunda-feira, 26 de março de 2012

Crítica: Jogos Vorazes

Começando mais um blog! Dessa vez eu vou colocar tudo o que eu acho sobre o que eu vejo por ai no mundo do entretenimento.

Partindo de um filme bem recente que eu assisti e achei que seria interessante para ponto de partida.




Jogos vorazes faz parte da elogiada trilogia de livros criada por Suzanne Collins em 2008 nos Estados Unidos. Depois do sucesso de vendas até que não foi surpresa quando a adaptação cinematográfica foi anunciada. O problema a principio foi como o filme estava sendo "vendido" no mercado.

Constantemente comparado a crepúsculo, muita gente já torceu o nariz para adaptação que estampava a bela atriz Jennifer Lawrence, indicada ao Oscar, do cartaz de divulgação. Mas a verdade é que a trilogia nada tem haver com o romance vampiresco de Stephen Meyer, e para a alegria dos fãs o filme também.
A história se passa em um mundo futurístico, sem data especifica, onde existe a nação Panem, que é rodeada por distritos e tem uma poderosa cidade central chamada de Capital. Katniss Everdeen é uma garota que mora no distrito numero 12, um lugar de extrema pobreza. O foco da trama esta em um evento que ocorre todo ano chamado de “Jogos Vorazes”. Trata-se de um Reality Show macabro no qual dois jovens de cada distrito são selecionados a participar de um jogo mortal no qual só um pode sobreviver.

Katniss é uma adolescente destemida que esta acostumada a caçar com seu arco na floresta dos arredores da cidade, pois precisa sustentar sua mãe e irmã. No dia da seleção para os Jogos Vorazes, sua pequena irmã é selecionada, mas Katniss se oferece com “tributo” indo em seu lugar.

O filme transmite muito bem o clima tenso que é ser escolhido para o jogo mortal. A atriz Jennifer Lawrence é bastante expressiva no papel e consegue passar a idéia de garota forte e ao mesmo tempo sentimental. O diretor Billy Ray optou por dar ênfase aos bastidores do show, mostrando toda a parte política envolvida e a importância para um participante conseguir patrocinadores. A historia usa da formula sempre bem sucedida dos “underdogs”, que faz com que o expectador\leitor torça para os menos favorecidos, que aqui são os participantes do distrito 12.

Estão lá os personagens “malvados” que possuem vantagem financeira e que optaram por participar dos jogos por vontade própria, e os personagens que assim como Katniss não querem tirar a vida de ninguém.  O filme tem um roteiro interessante, que muitas vezes mostra flashbacks da historia da protagonista que enriquecem a trama e aproxima mais os personagens ao espectador. Existe uma seriedade na trama que deixa tudo sempre interessante, afinal é sempre evidenciado que no final apenas um pode sobreviver.

Adaptado para um público menor, a violência do livro foi trabalhada de outra forma, utilizando da idéia de menção com apenas algumas cenas de sangue. Foi uma boa escolha que não deixou o filme infantil. O romance que seria a única desculpa para ligar Jogos Vorazes com Crepúsculo é tratado com certa frieza. Um amor entre um participante, no caso Katniss, e outro seria visto como um atrativo a mais aos telespectadores, então ele é incentivado pelo treinador dos jovens, mas o sentimento de inicio não é verdadeiro e sim utilizado como um artifício para sobreviver.



Entre muitas qualidades do filme, apenas uma coisa incomoda, assim como muitos outras criticas, a contratação de Lenny Kravitz foi no mínimo erronia. O cantor está péssimo em seu papel, mas felizmente não ganha muito espaço.  Apesar disso Jogoz Vorazes merece toda falação, a terceira maior abertura da história dos cinemas, a história é interessante e mantém todas as atenções a Katiniss em sua luta de sobrevivência, que com toda certeza se arrastará na continuação.

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