Até 2010 nunca houve uma série tão
incomum quanto Spartacus. O canal Starz, que exibe a série, não tinha muito
destaque na TV americana, mas depois da estréia polemica desse série isso
mudou. Criada por Joshua Donen e Sam
Raimi (diretor dos filmes do homem aranha) ela foi toda na Nova Zelândia.
A principio a série lembra bastante os filmes de
Zack Snyder (300, watchman) que utilizam bastante de efeitos de câmera lenta
nas batalhas e o Chroma Key grosseiro na construção do cenário. A história é sobre
o conhecido gladiador Espártaco (Spartacus
em latim) um trácio que é obrigado a lutar nas arenas, mas acaba desencadeando
uma enorme “revolta de escravos”. A série adapta livremente a história, criando
uma trama que tenta casar com o que foi registrado historicamente.
Na série, Spartacus (muito bem interpretado pelo ator Andy Whitfield) é separado de sua mulher após
desafiar o comandante Claudius Glaber e fugir de seu compromisso á Roma,
tornando-se assim um escravo. Como sentença ele foi enviado para morrer na
arena, mas consegue sobreviver com um desempenho que agrada o povo e Batiatus,
um homem que comanda um “Ludus” (local onde gladiadores são treinados).
Carregado pelo desejo de recuperar sua esposa, também vendida como escrava,
Spartacus aceita viver como um Gladiador na esperança de ganhar sua liberdade.
A violência utiliza do estilo
“gore”, em que tudo é extremamente exagerado e canastrão. Constantemente você
verá o sangue jorrando na tela, litros e litros dele (digitalmente inseridos ou
não). Mesmo com a violência forçado e o abuso da câmera lenta, a série consegue
usar disso sem que o telespectador abandone sua atenção, muito pelo contrário,
de alguma forma é divertido assistir o banho de sangue e os membros
decapitados, pois a trama abraça muito bem a violência.
A trama também é um dos grandes trunfos da série.
Com um roteiro rápido e sem muita ladainha, ela se desenvolve de uma maneira
que prende a atenção do telespectador até o ultimo segundo, criando aquela
expectativa pela continuação, que pouquíssimas séries realmente conseguem hoje
em dia. Existe um desapego total dos roteiristas quanto aos personagens,
qualquer uma pode morrer a qualquer momento (até Spartacus rsrs) e isso traz um
diferencial que deixa a história muito mais interessante e imprevisível.
Nenhum comentário:
Postar um comentário